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Li o 2º livro mais famoso da Agatha Christie | Resenha de "Assassinato no Expresso do Oriente"

“Assassinato no Expresso do Oriente” é um dos livros mais famosos da Agatha Christie, considerada a Rainha do Crime. Assim que finalizei essa leitura, percebi que precisava compartilhar minhas impressões, pontos fortes e também o que me incomodou na obra.


Neste post, você vai encontrar:


  • Um resumo da história (sem spoilers).

  • Curiosidades reais que aparecem no livro.

  • Minha opinião sincera sobre a trama e o estilo da autora.

  • O que me fez amar a leitura e o que me deixou frustrada.



Resumo da história


A trama começa quando Hercule Poirot, famoso detetive belga, está de viagem pela Síria e recebe um telegrama solicitando que volte a Londres. Para isso, ele precisa embarcar no lendário Expresso do Oriente, um trem luxuoso que conecta a Europa.


Coincidentemente, o trem, que nessa época do ano costumava estar vazio, está lotado. Poirot só consegue embarcar porque um amigo influente mexe os pauzinhos para garantir seu bilhete.


Durante a viagem, um passageiro misterioso chama a atenção de todos. Antipático e cercado de desconfianças, ele chega a querer contratar Poirot como proteção, mas o detetive recusa o trabalho. Pouco tempo depois, esse homem é encontrado assassinado dentro do trem.


Por causa de uma nevasca, os passageiros ficam isolados, sem comunicação com o mundo exterior. Ou seja: o assassino só pode estar entre eles. A partir daí, acompanhamos Poirot em uma investigação cheia de pistas contraditórias, mentiras e revelações inesperadas.


Curiosidades sobre o livro


📌 Um detalhe interessante é que o hotel citado no início da trama realmente existiu. Agatha Christie chegou a se hospedar nele, e hoje ele é conhecido como Pera Palace Hotel, em Istambul.

📌 Esse mesmo hotel inspirou a série turca Pera Palace disponível na Netflix, que mistura mistério e elementos históricos.


Ou seja, a própria vida da autora acabou se entrelaçando com a história que ela criou.


O que gostei na leitura


Depois de meses sem conseguir me prender a nenhum livro, esse título da Agatha me fisgou imediatamente. A narrativa é fluida, rápida e envolvente, daquele tipo que você devora em poucas horas.


Além disso, é um romance policial clássico, com todos os elementos que fazem os fãs do gênero se apaixonarem:


  • Cenário fechado (o trem preso pela neve).

  • Conjunto de suspeitos variados.

  • Investigação detalhada conduzida por Poirot.

  • Um desfecho surpreendente.


Foi uma leitura prazerosa e me lembrou por que gosto tanto dos livros da autora.


O que me incomodou na história


Apesar da experiência positiva, precisei destacar dois pontos que me incomodaram bastante:


1. O jeito de Poirot resolver os casos


Muitas vezes, o detetive parece mais um adivinho do que um investigador lógico. Em vários momentos, ele simplesmente “conjectura” fatos sem nenhuma pista concreta, e ainda assim está certo.


Como escritora de mistério, valorizo o raciocínio lógico, baseado em detalhes e pistas sutis, e senti falta disso neste livro em específico.


2. O final do livro


Sem dar spoilers: os três últimos parágrafos me decepcionaram. A obra adota uma resolução que, para mim, entra em conflito com meus valores pessoais. Acho que a justificativa moral apresentada não torna a ação correta.


Foi uma escolha narrativa que não consegui engolir, então decidi “ignorar” mentalmente esse desfecho para não estragar a experiência geral da leitura.


Vale a pena ler "Assassinato no Expresso do Oriente"?


Com certeza. Apesar das minhas ressalvas, é um livro curto, envolvente e com uma trama marcante. A escrita de Agatha Christie continua atual e prazerosa, mesmo tantas décadas depois da publicação.


Além disso, esse foi só mais um passo no meu projeto pessoal de ler todos os livros da autora — incluindo até os romances românticos que ela publicou sob pseudônimo.


Se você gosta de histórias de mistério, cenários fechados e reviravoltas, essa é uma leitura essencial.


Conclusão


“Assassinato no Expresso do Oriente” é um clássico do gênero policial. Ele mostra por que Agatha Christie conquistou gerações de leitores, mas também abre espaço para debates sobre narrativa, lógica investigativa e moralidade.


E você? Já leu esse livro ou assistiu alguma adaptação dele?

👉 Deixe um comentário com a palavra “trem” se chegou até o final deste post!


Comentários


Kézia Garcia - escritora de ficção cristã de mistério e suspense

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